Reciclagem

Junho 29 2013

A Quercus defendeu hoje que Portugal deve apostar na recolha seletiva porta a porta e no tratamento mecânico e biológico dos resíduos, em detrimento da incineração, para conseguir atingir a meta comunitária de ter metade do lixo reciclado.

 

"Parece-nos importante melhorar e implementar cada vez mais o sistema de recolha seletiva porta a porta, o que tem dado melhores resultados e do ponto de vista económico é um sistema mais interessante", disse à agência Lusa Rui Berkemeier, da Quercus.

Para o técnico da associação ambientalista, "os ecopontos têm demonstrado que a nível de reciclagem, o processo está a estagnar e não incentiva a participação dos cidadãos".

A Quercus refere que a recolha porta a porta permite taxas [de recolha] mais elevadas e custos mais baixos do que o sistema de ecopontos.

"Portugal necessita de aumentar o tratamento dos resíduos que as pessoas não separam e existem várias unidades para tratamento que conseguem reciclar muitos deles, nomeadamente através do sistema de tratamento mecânico e biológico", explicou.

Neste processo, o lixo que as pessoas não separam é alvo de um tratamento para recuperar a matéria orgânica, os metais, os plásticos, ou outros materiais recicláveis.

Para a Quercus, o país deve melhorar as unidades que tem a funcionar nesta área e instalar outras, por exemplo, "nas zonas de Lisboa e Porto, onde praticamente só tem incineração".

"Antes de incineradores, [devem instalar-se] estas unidades que recuperem materiais", referiu Rui Berkemeier, realçando que "só assim será possível Portugal atingir a meta de 50% de reciclagem".

Na reciclagem de plástico, a média do país aponta para quatro a cinco quilos de plástico por ano, uma quantidade que o especialista disse ultrapassar 30 quilos por habitante/ano com o sistema de tratamento mecânico e biológico.

Esse sistema já modernizado está instalado nos distritos de Castelo Branco, Portalegre e Covilhã e será concretizado em Guimarães.

"Porto e Lisboa não têm esse sistema [e assim] não vão conseguir atingir a meta de reciclagem", disse Rui Berkemeier.

Nos casos de Lisboa e Porto, "a hipótese é instalar unidades de tratamento que permitem reciclar os resíduos ou aumentar a capacidade de incineração, ora o custo de investimento para as unidades de tratamento que permitem reciclar os resíduos é substancialmente inferior ao custo de novas unidades de incineração", alertou.

Em sistemas de grande dimensão, como a Amarsul (Setúbal), Suldouro (Gaia e Vila da Feira) e Algar (Algarve) devia ser aumentada a capacidade dos sistemas de tratamento mecânico e biológico para "reciclar mais e reduzir substancialmente os resíduos a enviar para aterro".

O Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território está a preparar um novo plano para os resíduos urbanos, para 2013 a 2020, a partir da obrigação comunitária de reciclar metade dos resíduos urbanos.

fonte:http://www.rtp.pt/

publicado por adm às 11:11

Junho 08 2013

O Hospital de Braga remeteu para reciclagem 96 toneladas de papel e plástico em oito meses. Os números espelham o trabalho que a instituição de saúde tem desenvolvido em termos de práticas de protecção ambiental, fruto das medidas implementadas e do compromisso no âmbito do projecto EcoHopsital.
O projecto, que está a ser implementado em todos os serviços da unidade e que conta com a colaboração de profissionais de saúde e utentes, prevê a separação de resíduos recicláveis.
Também como produtor de óleos lubrificantes usados, o Hospital de Braga associou-se à Ecolub, entidade em Portugal que está licenciada como entidade Gestora do Sistema de Gestão de Óleos Usados.
Ontem, e como forma de assinalar o Dia Mundial do Ambiente, a unidade hospitalar colocou um pilhão, um ponto electrão e um oleão à entrada das instalações, iniciativa que surge no âmbito da parceria com a Braval, iniciada o ano transacto.
A colocação destes equipamentos tem como objectivo sensibilizar não só os colaboradores como toda a comunidade envolvente para as boas práticas ambientais, nomeadamente neste caso a importância de reciclar pilhas e baterias usadas de tele-móveis, resíduos eléctricos e electrónicos fora de uso e de pequenas dimensões e óleos alimentares usados.
“Esta é uma chamada de atenção para a necessidade de proteger o ambiente, já que por aqui passam milhares de pessoas todos os dias. Queremos sensibilizar não só os utentes, mas também os próprios funcionários já que muitos deles usam os transportes públicos e passam por aqui ”, refere o presidente da comissão executiva, João Ferreira.
Recorde-se de que no início do ano, o Hospital de Braga recebeu a Certificação Ambiental, tornando-se no primeiro do norte do país e o segundo a nível nacional a obter a garantia de cumprimento de todos os requisitos legais nesta área. 
“Cada vez o processo se torna mais exigente. Temos que garantir que aquilo que fizemos não volta para trás e, ao mesmo tempo, ter novas actividades em prol do ambiente”, prossegue o presidente da comissão executiva do hospital de Braga.


fonte:http://www.correiodominho.com

publicado por adm às 13:01

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