Reciclagem

Novembro 18 2013

 As escolas públicas do estado começaram a adotar, a partir de hoje (18), as medidas de reciclagem e de sustentabilidade ambiental previstas no Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove). A iniciativa estimula a reciclagem do óleo de cozinha para o uso como matéria-prima na produção de sabão e de fontes de energia alternativas, como o biodiesel. O lançamento ocorreu no Colégio Estadual Brigadeiro Schorcth, no bairro da Taquara, zona oeste da cidade.


Ao todo, dez escolas participarão da primeira fase do projeto. Cada uma delas receberá uma unidade ambiental para recolhimento do óleo, chamadas de ecoponto. Nesses locais, os cidadãos poderão entregar o óleo já foi utilizado, além de tirar dúvidas sobre reciclagem e produção de fontes alternativas de energia.

No Colégio Brigadeiro Schorcth, a reciclagem de óleo proporcionou a três professores uma viagem pela América do Sul. A jornada foi a bordo de um carro Mercedes-Benz 58, movido a óleo de cozinha reciclado por alunos da instituição de ensino.

Os profissionais de educação percorreram 22.720 quilômetros, deste total, 8 mil quilômetros foram abastecidos com o combustível alternativo criado pelos estudantes. Durante 37 dias, os docentes visitaram 29 cidades do Uruguai, da Argentina e do Chile. O objetivo principal foi coletar dados para serem trabalhados com os alunos, abordando os temas nas diversas disciplinas a partir do material produzido pela expedição.

Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), atualmente a maior parte do óleo vegetal é despejada em ralos, comprometendo as tubulações dos edifícios e das redes de tratamento de esgoto. Nas regiões onde não há rede coletora, o óleo vai diretamente para os rios e lagoas, aumentando significativamente a poluição e a degradação ambiental. Essa prática causa prejuízos à população, às concessionárias de saneamento e aos governos.

Criado em 2008 pela SEA, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Prove têm como principal objetivo reduzir o impacto ao meio ambiente provocado pelo despejo de óleo. Atualmente, para entregar o óleo já usado, a pessoa deve procurar os ecopontos instalados em postos de combustível ou nas cooperativas de reciclagem de lixo.

 

fonte:http://exame.abril.com.br/


publicado por adm às 22:37

Julho 30 2013

Os consumidores domésticos enviaram, no primeiro semestre deste ano, 168.313 toneladas de resíduos de embalagens para reciclagem, mais três por cento face ao período homólogo de 2012, informou hoje a Sociedade Ponto Verde.

O plástico e o metal foram os materiais mais recolhidos nos primeiros seis meses do ano, com um aumento de 22 e 20,7 por cento, respectivamente, comparativamente a idêntico período de 2012.

Em contrapartida, a madeira e o vidro foram os resíduos menos enviados para reciclagem, tendo registado, no mesmo período, um decréscimo de 39 e 4 por cento, respectivamente.

O papel e o cartão, com 46.481 toneladas de resíduos de embalagens, tiveram um aumento de 4 por cento nas quantidades encaminhadas para reciclagem entre Janeiro e Junho, face ao primeiro semestre de 2012.

Os dados hoje divulgados, em comunicado, referem-se a resíduos de embalagem de origem doméstica, pequeno comércio, restaurantes e hotéis. O lixo foi recolhido através, nomeadamente, dos ecopontos e dos sistemas porta-a-porta.

Nos primeiros seis meses do ano, foram enviadas 78.857 toneladas de resíduos de embalagem de vidro, 30.993 de plástico, 10.740 de metal e 1.246 de madeira.

A Sociedade Ponto Verde precisa que quanto aos resíduos de embalagem de origem não doméstica - industrial ou comercial - foram enviadas para reciclagem, no primeiro semestre do ano, 153.570 toneladas, mais 47 por cento comparativamente ao período homólogo de 2012.

Considerando no conjunto o lixo doméstico e industrial, foram encaminhadas para reciclagem mais de 321 mil toneladas entre Janeiro e Junho, um crescimento acima dos 20 por cento face aos primeiros seis meses do ano passado.

Comentando as estatísticas, o director-geral da Sociedade Ponto Verde, Luís Veiga Martins, sustentou à agência Lusa que, não obstante a crise, os portugueses "estão mais sensibilizados" para a reciclagem.

A Sociedade Ponto Verde é a entidade - privada - que gere o sistema integrado de recolha e tratamento de resíduos de embalagens em Portugal.

fonte:Lusa/SOL

publicado por adm às 22:20

Dezembro 30 2012

Sucata é todo o material que não pode mais ser utilizado para aquilo que inicialmente se destinava, podendo servir para a fabricação de novos produtos. Os materiais mais comuns são: o aço, ferro, cobre, alumínio, zinco, magnésio, plásticos, vidros, papel, borracha, entre outros.

Muitas empresas atuam no ramo da reciclagem de sucata, atualmente, elas têm um papel extremamente importante quanto à preservação do meio ambiente e na diminuição da quantidade de resíduos depositados inadequadamente em aterros.

Além disso, a reciclagem de sucata gera, por meio de uma extensa cadeia de coleta e processamento, oportunidades de trabalho à milhares de pessoas, na qual estão inseridas as cooperativas de catadores, ONGs e programas sociais.

Uma das possibilidades da reciclagem da sucata é a sua transformação em aço, por meio do uso da sucata de ferro no processo produtivo. Desse modo, o uso de energia na produção, assim como as emissões de CO2, são menores neste modelo de fabricação.

Outra forma de reciclagem envolve a sucata eletrônica, ou seja, equipamentos eletrônicos que se tornaram obsoletos e caíram em desuso, tais quais como computadores, impressoras e etc. Estimativas apontam que somente na União Européia, todos os anos, 8 milhões de toneladas destes equipamentos caem em desuso, se transformando assim em sucata eletrônica.

As sucatas eletrônicas são uma fonte altamente rica em matérias-primas. Nos resíduos destes equipamentos é possível encontrar até cem vezes mais metais preciosos por tonelada de material do que no minério, a fonte primária de matéria-prima. Além disso, com a crescente necessidade global por matérias-primas secundárias de alta qualidade, a reciclagem de sucata eletrônica se torna um grande incentivo para empresas de todo o mundo, além de uma grande contribuição para o meio ambiente.


fonte:http://www.fragmaq.com.br/

publicado por adm às 10:01

Outubro 30 2012

Levantamento divulgado pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas) informam que o país reciclou 248,7 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 253,1 mil toneladas disponíveis no mercado em 2011. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingiu 98,3%, mantendo o Brasil na liderança mundial desde 2001. Segundo dados das duas entidades, foram recicladas no ano passado 18,4 bilhões de embalagens, o correspondente a 50,4 milhões/dia, ou 2,1 milhões/hora.

Segundo o diretor-executivo da Abralatas, Renault de Freitas Castro, a indústria fabricante de latas para bebidas vem investindo continuamente para atender a demanda. "o setor ampliou em 2012 a capacidade produtiva em 9,5%, saindo de 21 bilhões para 23 bilhões de unidades/ano, para uma expectativa de crescimento de 7% no consumo de latas".

Carlos Roberto de Morais, coordenador da Comissão de Reciclagem da Abal, comemora mais um recorde na reciclagem das latas de alumínio e explica, "esse resultado tem como base uma cadeia estruturada há mais de 20 anos, que garante uma demanda forte e consistente e que remunera todos os elos envolvidos".

Segundo o estudo, a coleta de latas de alumínio para bebidas injetou R$ 645 milhões na economia nacional. Além disso, por consumir apenas 5% de energia elétrica, quando comparado ao processo de produção de metal primário, a reciclagem das 248,7 mil toneladas de latas proporcionou uma economia de 3.780 GW.h ao país, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,5 milhões de pessoas, em dois milhões de residências.

fonte:http://www.monitormercantil.com.br/

publicado por adm às 23:09

Outubro 19 2012

O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é gerado pelas constantes mudanças tecnológicas dos computadores e celulares. Cerca de 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos são jogadas fora, todos os anos, pela população do mundo. No Brasil, algumas empresas encontraram na reciclagem de aparelhos descartados uma boa oportunidade de mercado.

Hoje existe mais de um celular por brasileiro. Toda hora surgem modelos novos, toda hora as pessoas estão trocando os aparelhos. Mas o que fazer com os velhos e ultrapassados? E não só celulares. TVs, sons, computadores que a gente não quer mais. A solução é o descarte correto e a reciclagem dos eletrônicos. Um lixo que vale dinheiro.

Computadores velhos, TVs e celulares descartados. Quando os aparelhos eletrônicos ficam obsoletos, o empresário Marcus Oliveira entra em cena, recolhe e trata o lixo eletrônico das empresas.

“Hoje, só no Brasil, a gente tem mais de um aparelho celular para cada habitante. E além dos computadores, eletrônicos, tudo isso mais, a cada dia vai sendo muito mais rápido descartado. E vai gerando um volume muito grande”, afirma o empresário.

O negócio ganhou impulso com uma lei do governo federal de 2010, que obriga as empresas a cuidar do lixo eletrônico, para não contaminar o meio ambiente. A lei estabelece que o consumidor deve devolver os produtos usados nos mesmos lugares da compra. E as lojas que comercializam os produtos são obrigadas a levá-los ao centro de triagem mais próximo.

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“A lei é a Política Nacional dos Resíduos Sólidos que institui diretrizes de como se destinar corretamente todo tipo de resíduos sólidos no Brasil, entre eles, é citado na lei o resíduo eletroeletrônico. Ela traz oportunidades para o negócio porque imputa sobre fabricantes, importadores e grandes empresas, ou todo tipo de empresa, a responsabilidade de destinar corretamente os seus resíduos eletroeletrônicos”, explica Ronilson Rodrigues Freitas, da Associação Brasileira de Reciclagem.

A empresa de Oliveira cobra a partir de R$ 0,40 por quilo de material recolhido. Se for para rastrear e destruir arquivos, esse valor pode chegar a mais de R$ 2 por quilo.

Segundo o empresário, com R$ 50 mil dá para montar uma pequena empresa de recolhimento de lixo eletrônico. O valor é para a estrutura física do negócio e para obter a licença ambiental de funcionamento.

“Tem oportunidades para os novos pequenos empresários que podem investir num negócio de manufatura reversa de equipamentos eletrônicos e a gente pode inclusive, dar todo o apoio para essa empresa. De quer forma? Adquirindo deles placas eletrônicas, por exemplo, que são fonte de receita”, revela Oliveira.

Na empresa, o lixo eletrônico é desmontado a mão, peça por peça. Depois, separado por categoria. Metais, plásticos, baterias. Eles são entregues para empresas especializadas em reciclagem ou descarte.

Parte do lixo vale dinheiro. É o caso das placas eletrônicas de computadores. Elas contem 17 tipos de metais. Alguns dá para ver fácil. Tem o cobre, o alumínio, o ouro - uma camada bem fininha. Em uma caixa, por exemplo, há mais de 30 gramas de ouro.

Marcus vende as placas eletrônicas para empresas na Europa, que extraem os metais.
As carcaças plásticas dos eletrônicos são vendidas para uma empresa nacional de reciclagem, e viram mais um negócio. São 230 toneladas por mês de resíduos plásticos.

“Acredito que faça muita diferença para o meio ambiente, porque imagina só um resíduo industrial, indo para um aterro, os aterros todos superlotados, incineração também, muito difícil encontrar, custo muito caro, acredito que 230 toneladas que a empresa faça hoje têm um retorno bem significativo ao meio ambiente”, diz Eduardo Roberto Golçalves, da empresa de reciclagem.

Os clientes querem matéria-prima com qualidade de nova e preço de velha. Para isso, o essencial é não misturar plásticos variados. Entra em cena uma mão de obra diferente: um especialista em cheiros.

“Raspando, a gente sente o odor do material. Esse aqui é poliestireno. Esse é outro tipo de plástico é ABS. É usado na parte de eletrônicos”, explica Rafael Batista, classificador de plástico.

O plástico separado é moído e depois limpo de resíduos. Quanto mais puro, maior o valor. É uma caça às impurezas. Ela passa um imã pelo plástico triturado em busca aos corpos estranhos. “É muita coisa. 50 quilos por dia.”

O plástico segue para a próxima etapa, em um equipamento chamado estrusora. É conhecida como máquina de fazer macarrão. Ela é bem barulhenta. Derrete o plástico e solta em fios tipo espaguete, em temperatura de 300 graus. Depois, mergulha na água e corre por uma banheira comprida, onde o material esfria e endurece.

A secagem ocorre em vassouras improvisadas e vai para o granulador, de onde sai o macarrão, em forma de grãos. Depois é só embalar e vender. Depois do processo, o lixo de plástico vale R$ 4 o quilo e é muito disputado pelo mercado.

O granulado é vendido para outra empresa onde, finalmente, o lixo plástico volta a ser produto.

Ele é derretido e transformado em peças de comunicação visual: acabamento para banners e cabos de bandeira. Com a matéria-prima reciclada mais barata, os produtos custam até 50% menos que os feitos de material virgem.

“É para empresa que quer comprar mais barato. E beneficia nós também, os empresários, porque nós temos também um custo menor. Dá para ter uma margem sim, mas beneficia tanto um quanto o outro”, relata a empresária Vanda Guerra.

O mercado de reciclados é crescente. Por ano, o Brasil gera mais de três quilos de lixo eletrônico por habitante. Agora, a lei força a redução dessa quantidade e surgem as oportunidades de negocio.

“Nós não paramos de comprar eletroeletrônicos. Qualquer consumidor não para de comprar. Quantos mais compramos, mais esse mercado vai ter. A gente une os 2 mercados do futuro: informática e sustentabilidade, unidos num mercado só. Então esse mercado é crescente e duradouro”, diz Freitas, da associação de reciclagem.

Fonte: G1

publicado por adm às 23:49

Outubro 07 2012

Emissões concretas

Milhares de caçambas trafegam todos os dias pelas grandes e pequenas cidades do mundo todo, levando para descarte milhões de toneladas de pedaços de concreto retirados de obras e demolições.

O impacto sobre o meio ambiente, e o custo das novas construções, seriam muito menores se fosse possível reciclar esse concreto.

Para se ter uma ideia do impacto das emissões de CO2 geradas pela produção de cimento, basta ver que a produção de uma tonelada de cimento libera de 650 a 700 quilogramas de dióxido de carbono.

Isto significa que de 8 a 15 por cento da emissão anual global de CO2 é devida unicamente à fabricação de concreto.

E, até hoje, não existe uma solução ideal para a reciclagem do concreto descartado.

O que existe hoje é o chamado downcycling, com a reutilização de uma parte do material em aplicações menos nobres, cuja qualidade deteriora a cada reutilização.

Reciclagem do concreto e cimento

Não satisfeito com a situação, o Dr. Volker Thome, do Instituto de Física das Construções, em Holzkirchen, na Alemanha, foi buscar inspiração em uma técnica explosiva criada por pesquisadores russos nos anos 1940.

Ele queria eliminar o maior problema de todas as tentativas feitas até agora de reciclar o concreto e o cimento: a enorme quantidade de poeira gerada na moagem do material.

Além disso, seu interesse é obter de volta as partículas de brita incorporadas no concreto, e reutilizá-las sem perda de qualidade, para o que a moagem não é uma solução adequada.

Para alcançar esses objetivos, Thome reviveu um método desenvolvido por cientistas russos na década de 1940, mas que depois foi abandonado: a fragmentação eletrodinâmica.

Esta técnica permite que concreto seja dividido em seus componentes individuais - agregado e cimento.

Força dielétrica

O método de "desmontagem" do concreto consiste em uma autêntica tempestade de raios, rompendo o concreto com descargas elétricas.

"Normalmente um raio prefere viajar através do ar ou da água, e não através de sólidos," explica Thomas. Mas, para que o raio exploda o concreto, é necessário garantir que ele atinja e penetre no aglomerado.

Mais de 70 anos atrás, cientistas russos descobriram que a força dielétrica, isto é, a resistência de um fluido ou sólido a um impulso elétrico, não é uma constante física, mas varia com a duração do raio.

"Com uma descarga extremamente curta - menos de 500 nanossegundos - a água atinge imediatamente uma força dielétrica mais alta do que a maioria dos sólidos," explica Thome.

Isto significa que, se o concreto estiver imerso em água e for atingido por uma descarga de 150 nanossegundos, o raio vai correr através do sólido, e não através da água.

Fragmentação eletrodinâmica

Esta é a essência do método.

No concreto, o raio corre ao longo do caminho de menor resistência, a fronteira entre os componentes que o formam, ou seja, entre o cascalho e o cimento.

O primeiro impulso enfraquece mecanicamente o material. Em seguida, forma-se um canal de plasma no concreto que cresce durante alguns milésimos de segundo, produzindo uma onda de pressão de dentro para fora.

"A força dessa onda de pressão é comparável com uma pequena explosão", diz Thome.

O concreto é dilacerado e dividido em seus componentes básicos, estando todos prontos para reúso.

No experimento em escala de laboratório, os pesquisadores já conseguem processar uma tonelada de resíduos de concreto por hora.

"Para trabalhar de forma eficiente, nosso objetivo é atingir um processamento de pelo menos 20 toneladas por hora," diz Thome.

Segundo ele, a expectativa é que, dentro de dois anos, o sistema possa estar operando em escala industrial, pronto para lançamento no mercado.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/no

publicado por adm às 10:54

Setembro 27 2012

País consolida posição entre os líderes mundiais da atividade e se destaca na variedade de produtos

Tubulações, torneiras e telhas são alguns dos produtos alternativos que são produzidos a partir do PET reciclado Fotos: Divulgação /Abipet

A reciclagem das embalagens Poli (Tereftalato de Etileno), ou simplesmente PET, como as garrafas de refrigerantes, água mineral e óleo de cozinha descartáveis, está em franca ascensão no Brasil. O encarregado de relações com o mercado da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), Hermes Contesini, explica que há, hoje, aproximadamente 500 recicladores de PET no País, isso descartando os que reciclam esporadicamente ou em volumes pequenos.

A evolução da reciclagem é impressionante: em 2004 foram recicladas 167 mil toneladas, com uma taxa de 18,8% de reciclagem; e, em 2011, foram 294 mil toneladas, taxa de 57,1%. A principal origem do resíduo declarada no censo foi catadores (47%), seguida por cooperativas (21%). Os outros juntos somaram 39%.

O volume total reciclado em 2011 corresponde a um aumento de 4,25% em relação às 282 mil toneladas recicladas em 2010. Esse índice é mais do que o dobro do crescimento registrado na produção de novas embalagens, que mesmo enfrentando a crise mundial, foi de 2% em 2011. Atualmente, com faturamento de R$ 1,2 bilhão, a reciclagem responde por mais de um terço de todo o faturamento da indústria do PET no Brasil.

Destinação

O mercado têxtil continua sendo o principal destino de todo o PET reciclado no Brasil (39,3%). Dentro desse universo, em 2010, foi de 43% para não-tecidos, 30% para tecidos-malhas e 27% para cerdas, cordas e monofilamentos. Os dados são do 8º Censo da Reciclagem do PET no Brasil 2011. Foram ouvidos 409 recicladores ou aplicadores, a maioria no Sudeste ou Sul, sendo 178 em São Paulo, 45 em Santa Catarina, 39 no Rio Grande do Sul e 32 no Rio do Janeiro. No Nordeste, são 36 recicladores, em sete Estados, com destaque para Pernambuco (10), Bahia e Ceará (cada um com 8).

Segundo Contesini, isso aconteceu porque se estabeleceu uma cadeia integral. Mas o PET chegou ao Brasil na forma como mais o reconhecemos, a embalagem, com 20 anos de atraso, e, com isso, a participação da resina não-virgem na produção de têxteis foi se ampliando. Um dos fatores de crescimento da reciclagem do PET é a facilidade de identificação, já que 80% das embalagens de água, refrigerante e óleo são feitas do material.

Contesini destaca, no entanto, que, paralelamente, o Brasil, em virtude grande versatilidade do material, é o País que mais desenvolveu aplicações para a o PET pós-consumo no Planeta. "Hoje essa indústria já trabalha com ociosidade pela falta de garrafas coletadas", avalia.

Ele conta que, lá no início, entre 1994 e 1995, o PET era visto como um plástico qualquer, a reciclagem era feita com adaptação de equipamentos, pagava-se relativamente pouco pelo material porque o catador não tinha acesso direto ao reciclador. Hoje, de acordo com o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), o PET só perde em valor para o mais cobiçado de todos os materiais da reciclagem: o alumínio.

A maior parte dos produtos feitos de PET reciclados está no setor têxtil, incluindo tecidos

Neste sentido, ressalta que o mercado ainda depende de iniciativas muito pulverizadas e que o catador coleta e vende o que a eles interessa, com um poder de ação limitada, complementando as ações públicas. Eles seriam muito melhor aproveitados, como profissionais capacitados que são, em centros de triagem", acredita.

O material, que é um poliéster termoplástico, tem como características a leveza, a resistência e a transparência, ideais para satisfazer a demanda do consumo doméstico de refrigerantes e de outros produtos, como artigos de limpeza e também comestíveis em geral.

O material foi desenvolvido em 1941, pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson. Mas as garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser fabricadas na década de 1970, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e meio ambiente envolvidos.

No começo dos anos 80, Estados Unidos e Canadá iniciaram a coleta dessas garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer enchimento de almofadas. Com a melhoria da qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como tecidos, lâminas e também as garrafas para produtos não alimentícios.

O potencial de todos esses mercados é confirmado pelos 409 recicladores entrevistados. Desses, 42% afirmam que o setor têxtil continuará apresentando o maior crescimento na utilização do PET reciclado. Para outros 33%, as embalagens de alimentos representam o segmento mais promissor para a reciclagem do PET. A novidade é que 8% desses recicladores acreditam que as aplicações técnicas para o mercado automotivo ganharão destaque ao longo dos próximos anos.

fonte:http://diariodonordeste.globo.com


publicado por adm às 23:11

Agosto 22 2012

O que você faz com seus cartões de crédito quando eles perdem a validade ou se tornam inutilizáveis por outro motivo qualquer? Descarta no lixo comum? Um programa inédito no Brasil recolhe esse tipo de produto, geralmente feito de PVC, promove a reciclagem e o transforma em matéria-prima para outros materiais.

Criado em setembro de 2011, o Programa RC – reciclagem de cartão é uma iniciativa da RS de Paula, indústria que confecciona cartões de PVC. Desde novembro do mesmo ano, a iniciativa já contabiliza o recolhimento de mais de 120 mil cartões, o que representa aproximadamente 600 kg de resíduos que provavelmente seriam descartados no meio ambiente.

Em maio de 2012 foram instaladas Unidades Coletoras de Cartão em três estações do Metrô de São Paulo, a fim de disponibilizar para a população o descarte seguro e consciente dos cartões. No total cerca de quatro mil pessoas já depositaram seus cartões nas máquinas, o que representa o descarte de oito mil unidades.

Segundo o empresário Renato Soares de Paula, idealizador do programa, este número ainda é pequeno perto do potencial das estações do Metrô, locais onde há a circulação de mais de quatro milhões de pessoas por dia.

O programa foi apresentado nos dias 14 a 16 de agosto na Eco Business, feira de negócios sustentáveis realizada na capital paulista. A iniciativa inicia agora uma nova fase. “Conseguimos desenvolver internamente uma placa reciclada altamente resistente e decorativa a partir de matérias-primas que antes não eram aproveitadas, tais como os chips e as tarjas magnéticas", destacou Renato.

"Com essas placas podemos criar diversos produtos como porta copos, capa de cadernos e agendas, jogos americanos, quadros, tampo de mesa, enfim uma infinidade de objetos decorativos e funcionais", exemplificou o empresário.

Para Flavia Goldenberg, consultora de gestão de sustentabilidade do programa, o fato de o PVC ser um produto durável e resistente dá boas perspectivas para o projeto. “Acreditamos muito neste programa que atinge a cadeia de valor como um todo, desde o descarte até o reuso de cada peça que é triturada."

Valor às marcas agregado

As estações coletoras também funcionam como um poderoso veículo de comunicação com o público, pois na parte de traz foram projetados painéis que orientam o consumidor ao mesmo tempo que divulgam as marcas das empresas patrocinadoras do programa. “Iniciativa que traz alto valor agregado às empresas, uma vez que elas têm seu nome vinculado a um programa de logística reversa consistente”, ressaltou Renato.

Além disso, as empresas que aderirem ao programa podem instalar as estações coletoras em shoppings, bancos, condomínios, escolas, espaços culturais, lojas, e assim por diante em diversas cidades brasileiras.

Outro objetivo do programa é de crescer em todo o país e desenvolver as regiões. “Queremos que cada município que aderir ao programa possa desenvolver atividades e produtos com o resíduo coletado, gerando renda local, aumentando os postos de trabalho e engajando a população”, acrescenta Flavia.

De acordo com a Associação Brasileira de cartões de crédito, o Brasil possui mais de 680 milhões de unidades do produto - média de 3 por habitante. Se fossem empilhados, eles teriam a altura de 11 mil prédios de 10 andares.

fonte:http://www.domtotal.com

publicado por adm às 10:14

Junho 27 2012

O município de Penafiel registou no primeiro trimestre de 2012 o maior envio para reciclagem de papel/cartão e vidro, no Vale do Sousa, com mais de 390 toneladas, seguido do Município de Paredes com 342.1 toneladas; Paços de Ferreira com 309.16; Felgueiras com 192.76; Lousada com 182.76 e Castelo de Paiva com 48.04 toneladas.

Face a estes resultados, o Concelho de Penafiel, o 2º do Vale do Sousa com maior densidade populacional, com cerca de 72 mil habitantes, coloca-se na vanguarda dos registos de reciclagem na região do Vale do Sousa.

 

Ao nível do Papel/Cartão deram entrada na AmbiSousa 726,72 toneladas, dos quais 198,46 de Penafiel, 183,12 de Paredes, 158,35 de Paços de Ferreira, 90,53 de Lousada, 81,84 de Felgueiras e 14,42 de Castelo de Paiva.

 

No que diz respeito ao vidro, Penafiel assume novamente a liderança com o envio de 191,60 toneladas, seguido de paredes com 158,98; Paços de Ferreira com 150,81; Felgueiras com 110,92; Lousada com 92,06 e Castelo de Paiva com 33,62, perfazendo um total de 737,98 toneladas.

 

Para Antonino de Sousa, vereador com o pelouro do Ambiente, da Câmara Municipal de Penafiel,” É com satisfação que verificamos que Penafiel continua a cumprir os seus objetivos em prol do ambiente, reforçando cada vez mais o valor e a importância da reciclagem para a conservação e melhoramento do nosso meio ambiente.”

fonte:http://www.averdade.com/

publicado por adm às 23:56

Junho 16 2012

O Brasil mantém a sua posição entre os líderes da reciclagem de PET no mundo. Em 2011, o País deu a destinação correta a 294 mil toneladas de embalagens de PET pós-consumo, o que representa 57,1% das embalagens descartadas pelo consumidor. Os números do 8º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgados pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) também trazem outros dados animadores.

O volume total reciclado em 2011 corresponde a um aumento de 4,25% em relação às 282 mil toneladas recicladas em 2010. Esse índice é mais do que o dobro do crescimento registrado na produção de novas embalagens, que mesmo enfrentando a crise mundial, foi de 2% em 2011. Atualmente, com faturamento de R$ 1,2 bilhão, a reciclagem responde por mais de um terço de todo o faturamento da indústria do PET no Brasil.

“Isso mostra que, apesar das dificuldades em relação à coleta seletiva, o trabalho da indústria, no sentido de gerar demanda para o PET reciclado, contribui fortemente para o desenvolvimento da atividade”, afirma o presidente da Abipet, Auri Marçon. “Além disso, coletamos, reciclamos e aplicamos o material reciclado em nosso próprio território. Não exportamos as embalagens pós-consumo, como fazem algumas nações desenvolvidas, que têm bons sistemas de coleta, mas enviam seus resíduos sólidos urbanos para serem recicladosem países em desenvolvimento”, afirma.

Destinação do PET reciclado

O mercado têxtil continua sendo o principal destino de todo do PET reciclado no Brasil. O setor responde pelo uso de aproximadamente 40% de todo o material. O segundo lugar, com 18% cada um, é dividido entre os setores de embalagens e o de aplicações químicas. “A indústria têxtil continua sendo a grande aposta, mas nos chama a atenção o fantástico crescimento da utilização do PET reciclado na fabricação de uma outra embalagem, o chamado bottle-to-bottle, que teve vários projetos lançados nos últimos dois anos”, destaca Marçon.

O potencial de todos esses mercados é confirmado pelos 409 recicladores entrevistados. Desses, 42% afirmam que o setor têxtil continuará apresentando o maior crescimento na utilização do PET reciclado. Para outros 33%, as embalagens de alimentos representam o segmento mais promissor para a reciclagem do PET. A novidade é que 8% desses recicladores acreditam que as aplicações técnicas para o mercado automotivo ganharão destaque nos próximos anos.

fonte:http://www.ciclovivo.com.br/

publicado por adm às 21:09

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