Reciclagem

Abril 07 2012

A compostagem é um processo simples, económico e ecologicamente sustentável. Aproveite alguns restos de comida e aparas de jardim e faça o seu próprio fertilizante.

Compostagem caseira: faço o seu próprio fertilizante

 

A compostagem, processo de transformação de resíduos orgânicos em composto, já é feita em grande escala nalguns municípios. Mas qualquer um pode fazê-lo com terreno, um jardim, uma horta ou plantas em vasos.

Cascas de batatas, borras de café ou restos de pão podem ser transformados em composto, um material orgânico com aspeto de terra, escuro, sem odor e com excelentes qualidades fertilizantes. A capacidade nutricional vai depender da qualidade dos resíduos utilizados, mas o composto possui fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam a eliminar os organismos patogénicos que perturbam o solo e as plantas.

Promove a melhoria das condições do solo em termos de estrutura, porosidade, fertilidade, capacidade de retenção da água, arejamento e atividade microbiana. É uma ótima alternativa aos fertilizantes químicos e permite reduzir a quantidade de resíduos que vão parar aos aterros ou incineradoras.

Resíduos permitidos e proibidos
Compostar à vontade

  • Resíduos verdes, ricos em azoto, geralmente húmidos.

Exemplos: folhas verdes, ervas daninhas sem sementes, flores, aparas de relva frescas, restos de vegetais e frutas, borras de café, incluindo os filtros, folhas e saquetas de chá, cascas de ovo esmagadas.

  • Resíduos castanhos, ricos em carbono, secos.

Exemplos: folhas secas, relva cortada seca, palha ou feno, resíduos de cortes e podas, aparas de madeira e serradura, carumas, cascas de batata.

Em pouca quantidade

  • Restos de pão e de alimentos cozinhados sem gordura, tapados com terra (em grandes quantidades podem atrair ruminantes).
  • Restos de papel/tecido para eliminar excesso de humidade no compostor.

Não compostar

  • Carne, peixe, laticínios e gorduras, como queijo, manteiga ou molhos: provocam odores desagradáveis e inviabilizam o composto.
  • Excrementos de animais podem conter microrganismos patogénicos que sobrevivam ao processo de compostagem.
  • Resíduos de jardim tratados com pesticidas, medicamentos, tintas, pilhas e outros produtos químicos: as temperaturas da compostagem não eliminam substâncias tóxicas.
  • Plantas doentes ou infestadas com insetos podem passar as doenças para o composto.
  • Cinzas de carvão e ervas daninhas com sementes, devido ao risco de culturas indesejadas.
  • Vidro, metal e plástico: contaminam e inviabilizam o composto.

Como fazer um compostor 
Deposite-o num local de fácil acesso, em cima da terra, para facilitar a drenagem da água e a entrada de microrganismos benéficos do solo na pilha de compostagem. Em locais de clima seco, com temperaturas mais elevadas, coloque-o debaixo de uma árvore, para que a sombra evite a secagem e o aquecimento excessivo do composto. Em locais onde a chuva é frequente, o compostor deverá ser coberto.

  • Armação

Necessita de uma armação de um material à escolha (tijolo, rede ou madeira). Pode usar, por exemplo, quatro paletes de madeira.

  • Unir os elementos

Pregue três das quatro paletes umas às outras, pelos cantos.

  • Porta de acesso

Na palete que sobra, aplique dobradiças para fazer uma porta. Esta será necessária para retirar o composto, depois de pronto.

  • Tampa contra a chuva

Caso o local esteja muito exposto às intempéries, pode usar uma quinta palete para fazer uma tampa.

Composto por camadas
A compostagem é um processo simples, mas exige cuidados para que se atinjam bons resultados. Se usar resíduos de pequenas dimensões, mantiver o nível ótimo de humidade e remexer a pilha todas as semanas, o composto estará pronto em 2 ou 3 meses. No entanto, considerando que o material é adicionado continuamente, poderá levar um pouco mais de tempo: entre 3 e 6 meses.

  • Comece por revestir o fundo do compostor com ramos grossos. Estes permitem o arejamento e impedem que o material depositado fique demasiado compacto.
  • De seguida, faça uma camada de 5 a 10 cm de altura de resíduos castanhos, cortados em pequenos pedaços (3 a 7 cm), para maximizar a superfície de contacto com os microrganismos. Partículas demasiado pequenas conduzem à compactação e limitam a circulação de oxigénio e água.
  • Adicione uma mão cheia de terra ou de composto acelerador, para garantir o início do processo, e adicione uma camada de resíduos verdes.
  • Crie outra camada de resíduos castanhos e repita o processo até a pilha atingir um metro. Quando adicionar uma nova camada, a anterior deverá ser levemente humedecida.
  • A última camada será sempre de resíduos castanhos, para evitar a proliferação de odores, insetos e outros animais indesejáveis.
fonte:http://www.deco.proteste.pt/
publicado por adm às 11:49

Maio 31 2011

A nova ronda de sessões de compostagem começa no dia 3 de Junho, na Ecoteca de Porto de Mós, e termina a 24 de Junho, no auditório da Biblioteca Municipal de Pombal. Ao todo, durante o mês de Junho, a entidade responsável pela valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos (RSU) da Alta Estremadura vai realizar mais sete acções de compostagem doméstica nos municípios de Leiria, Pombal, Porto de Mós e Ourém.

Com estas sete sessões, a Valorlis ultrapassa as 150 acções de compostagem doméstica, que, desde 2007, já passou por 44 freguesias e possibilitou a valorização de 8369 toneladas de resíduos orgânicos, através deste método de reciclagem utilizado nos 6943 compostores distribuídos. A compostagem doméstica tem constituído uma forte aposta da Valorlis, que faz um «balanço muito positivo» da inicitaiva.

Nestas sessões de sensibilização e formação, «os participantes terão a oportunidade de aprender sobre este processo amigo do ambiente, recebendo um compostor para que possam pôr em prática o que aprenderam e contribuir para evitar a deposição excessiva de resíduos nos aterros sanitários», descreve a empresa em comunicado.

Porto de Mós recebe, então, a primeira sessão a 3 de Junho na Ecoteca e uma outra no dia 9 de Junho, na Junta de Freguesia do Juncal. Maceira, Barreira e Monte Redondo são as três freguesias de Leiria seleccionadas para receber as acções de Junho, nos dias 4, 8 e 17, respectivamente. Já em Ourém, será a Junta de Freguesia de Fátima a acolher a iniciativa da Valorlis, no dia 16 de Junho, e em Pombal será o Auditório da Biblioteca Municipal, no dia 24 de Junho.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

publicado por adm às 22:38

Maio 20 2011

A Valorlis - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A., promove o seu projecto de Compostagem Doméstica para reciclagem de resíduos orgânicos com três novas acções de formação gratuitas e abertas aos munícipes da sua área de influência, na Marinha Grande, Ourém e Leiria, nos dias 20, 27 e 28 de Maio, respectivamente.

Este projecto pretende sensibilizar os munícipes destes concelhos para a valorização da matéria orgânica, ensinando-os a transformar os seus resíduos domésticos, de uma forma económica e ecologicamente sustentável, e reutilizá-los nos jardins e hortas de suas casas.

O processo de compostagem consiste na decomposição de resíduos orgânicos por acção de microrganismos que, na presença de oxigénio (processo aeróbio), originam uma substância designada por composto, que poderá ser utilizado como fertilizante, uma vez que melhora substancialmente a estrutura do solo e contém fungicidas naturais que ajudam a eliminar os organismos patogénicos que perturbam o solo e as plantas.

A primeira das três acções de Compostagem Doméstica terá lugar no Estádio Municipal, na Marinha Grande, no dia 20 de Maio, sexta-feira, pelas 21h00. Já em Ourém, na freguesia de Nª Sra. Da Piedade, a acção decorrerá no edifício da junta de freguesia, no dia 27 de Maio, sexta-feira, a partir das 21h30. Em Leiria, a acção de compostagem realiza-se na sede da Valorlis, em Parceiros, sábado, dia 28 de Maio, às 15h00.

As acções têm participação gratuita mediante inscrição, que poderá ser feita através do e-mail compostagem@valorlis.pt, ou pelo telefone 244 575 540.

fonte:http://www.leiriaeconomica.com

publicado por adm às 22:41

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