Reciclagem

Dezembro 02 2013

Legislação determina obrigações de governo, agricultores, revendedoras e fabricantes no processo. Tratamento correto do material descartado evita a contaminação do ar, do solo e da água.

O Brasil é líder mundial na reciclagem de embalagens de agrotóxicos. Grande parte delas se transforma em recipientes para substâncias químicas ou em produtos que não têm contato contínuo com pessoas. Apesar do sucesso, em algumas regiões o programa ainda é deficiente e há dificuldades de lidar com os descartes dos defensivos agrícolas ilegais.

Em 2012, foram recolhidas no país 94% das embalagens descartadas. A distância para o segundo colocado no ranking mundial, a Alemanha (76%), exemplifica o sucesso do programa. Em terceiro lugar aparece o Canadá (73%), seguido por França (66%) e Japão (50%). Para especialistas, a parceria entre agricultores, governo federal e empresas é responsável pelo resultado positivo brasileiro.

Desde 2000, o país estabeleceu políticas públicas para o recolhimento desses recipientes. A primeira medida foi a criação de uma legislação que determinou o papel de cada um dos envolvidos – desde o agricultor até o fabricante, passando pelos distribuidores.

"Essa obrigatoriedade aliada à criação de uma instituição própria das empresas para organizar e implementar essa logística fez com que o sistema de recolhimento e reciclagem tivesse pleno êxito no Brasil", afirma Luís Eduardo Rangel, coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Para Renata Nishio, coordenadora de projetos do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), entidade criada pelos fabricantes de agrotóxicos para gerir esse processo, a criação de uma legislação foi fundamental. "Não é somente um acordo entre as partes, mas uma responsabilidade legal de seguir as atividades que essa lei indica para cada um deles", reforça.

Diferença regional

A taxa de recolhimento varia conforme a região. "Os modelos de devolução funcionam melhor em áreas de índice de desenvolvimento humano maior e onde há maior qualidade e tecnologia da agricultura", conta Rangel.

Segundo o coordenador geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Marcos Rochinski, em alguns locais os agricultores não recebem orientação adequada sobre o que fazer com essas embalagens e como armazená-las. Além disso, a falta de fiscalização e a venda ilegal de agrotóxicos também contribuem para que muitas embalagens não recebam a destinação correta.

"Como não há uma fiscalização mais contundente, nem todas as empresas orientam o agricultor onde levar esse produto. E, além do problema legal, há ainda a ilegalidade. Infelizmente aqui no Brasil há muitos agrotóxicos vendidos sem receituário agronômico e importado clandestinamente", reforça Rochinski.

Para o agricultor, se a coleta desses resíduos fosse realizada pelos próprios municípios, boa parte desse problema seria resolvido. Rangel também argumenta que a fiscalização contribui para universalizar a devolução. "A fiscalização agropecuária ou ambiental associada a coibir a pratica de desvio de embalagens também pode aumentar o índice de devolução", diz.

Impactos ambientais

Essa liderança também é importante para reduzir os impactos ambientais causados pela destinação incorretas dos recipientes. Antes da adoção do programa, muitas deles eram queimados, enterrados ou reutilizados para armazenar outros produtos.

Segundo Robson Barizon, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), quando queimadas o risco de contaminação atmosférica é grande, devido à volatilização de produtos petroquímicos e moléculas de agrotóxicos. Enterradas podem contaminar o solo, além de lençóis freáticos e rios.

"O descarte incorreto das embalagens pode trazer riscos tanto para os agricultores, que estão em contato direto com as embalagens, quanto para a população em geral, que pode ser exposta pela contaminação atmosférica e dos corpos d´água", reforça Barizon, especialista em dinâmica de pesticidas no ambiente.

Mais de 15 produtos diferentes

O processo que leva à reciclagem é simples. Ao comprar defensores agrícolas, o agricultor recebe na nota fiscal a orientação sobre a unidade de recebimento onde as embalagens devem ser entregues. Geralmente o prazo de devolução é um ano ou seis meses após a data de vencimento do produto.

No caso de produtos que devem ser diluídos para a aplicação, o agricultor deve lavar as embalagens três vezes com água limpa. Em casos de defensores que não podem ser diluídos, as embalagens não serão lavadas. Depois de vazios, os recipientes devem ser devolvidos nas unidades de recebimento.

Essas centrais são gerenciadas pelas revendas. Nesse local, as embalagens são separadas, por exemplo, por tipo de plástico. As informações são repassadas para um sistema de computação gerenciado pelo Inpev, que recolhe os recipientes e os direciona para empresas licenciadas para reciclagem ou incineração.

"A grande maioria, ou seja, 92% delas, segue para a reciclagem e os 8% restantes que são as não lavadas seguem para incineração, feita de forma controlada e em postos licenciados", afirma Nishio. Mais de 15 produtos diferentes são produzidos a partir do material reciclado, como embalagens para outras substâncias químicas ou caixas de descarga e elétrica.

fonte:http://noticias.terra.com.br

publicado por adm às 20:45
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Dezembro 30 2012

Coleta aumentou em 20%.
Mais de 80 agentes de reciclagem trabalham na cooperativa.

 

Materiais descartados no período de Natal têm feito a alegria de pessoas que trabalham com reciclagem, em Aracaju. Segundo a Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem (Care) o trabalho e a lucratividade aumentam.

No local de armazenamento da cooperativa são pilhas de materiais que aos poucos vão ser separados para a reciclagem. Entres os materiais se encontram caixas de papelão, plásticos, latinhas e papel. Tudo é recolhido em 22 localidades da capital através de uma coleta seletiva.

Depois de separados os materiais seguem para a prensa. No depósito muitos já estão prontos para entrega. Isso devido o aumento de 20% na coleta. Pela grade quantidade de material que chega diariamente os cooperados acreditam que não vai faltar trabalho para os próximos meses.

Mais de 80 agentes de reciclagem trabalham na cooperativa e possuem em média, um salário mínimo por mês. Com o aumento de materiais é possível que obtenham uma maior lucratividade neste fim de ano. “Esse trabalho nos ajuda bastante, não só a gente como o meio ambiente”, explica a agente Vaneide Ribeiro.

fonte:http://g1.globo.com/s

publicado por adm às 10:03
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Outubro 28 2012
A partir de hoje, as estações Paraíso e Consolação do metrô de São Paulo colocam à disposição da população máquinas coletoras de cartões, uma iniciativa da Seguros Unimed. O objetivo das máquinas, desenvolvidas pela empresa RS de Paula, é estimular o descarte correto e seguro de cartões de seguro saúde, débito, crédito, fidelidade, cartões-presentes, entre outros.

 

As estações coletoras possuem um sistema que permite que a própria pessoa gire uma manivela e veja seus cartões e dados sendo cortados. Além disso, elas também possuem um marcador que contabiliza quantos cartões foram destruídos e é capaz de cortar os cartões em pontos estratégicos, inutilizando tarjas magnéticas e chips, preservando a segurança dos usuários. Seu acionamento é manual, para economizar energia elétrica e facilitar a instalação.

 

O material coletado será reaproveitado na confecção de novos cartões e de outros produtos, tais como capas de caderno, crachás e réguas. A manutenção do processo e o destino adequado dos resíduos são de responsabilidade da RS de Paula.

 

- Esta ação reflete o compromisso da Seguros Unimed com a sustentabilidade e o cuidado com as pessoas e o meio ambiente, vindo juntar-se a outros projetos como o Programa Atitude Sustentável, que estimula a redução do uso da energia e da impressão de papel na empresa. No ano passado, foram poupados na seguradora aproximadamente R$ 43 mil e 1,2 milhão de folhas de papel - explica Denise Novaes de Lima, da área de Responsabilidade Social.[2]

 

As estações coletoras integram a segunda fase do Projeto Reciclo da Seguros Unimed, por meio do qual clientes descartam carteirinhas do seguro saúde para reciclagem nas urnas enviadas pela companhia. Desde a semana passada, colaboradores da Seguros Unimed também têm acesso a uma estação coletora instalada no hall térreo da matriz da seguradora, em São Paulo. Em 2011, o Projeto reciclou quase 14.000 carteirinhas. A iniciativa visa o descarte adequado e seguro dos cartões de PVC inutilizados, desde os cartões de seguro saúde da própria empresa até os de crédito, bancário, farmacêutico, entre outros, e integra os programas da seguradora voltados a minimizar impactos ambientais e conservar recursos naturais.

 fonte:http://www.segs.com.br/i
publicado por adm às 20:10
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Maio 06 2012

Como apenas algumas cidades têm programas de coleta seletiva, está faltando material para a indústria. O Brasil recicla 56% das garrafas pet, mas ainda desperdiça mais de 100 mil toneladas por ano.

A procura por garrafas pet para reciclagem disparou no Brasil. Mas como apenas algumas cidades têm programas de coleta seletiva está faltando material para a indústria.

A matéria-prima de garrafas pet é muito disputada e anda até em falta no mercado. Surge depois que as garrafas descartadas são separadas, tragadas pela esteira, lavadas e finalmente trituradas. “Aumentou muito a utilização e a variedade de utilização dos produtos com pet. E a coleta de pet não acompanhou esse aumento de utilização do pet”, diz Marcelo Fonseca, diretor de empresa.

Em Sorocaba, no interior de São Paulo, o plástico pet moído serve para fazer placas de trânsito e até capas de cadernos. Mas o maior uso ainda é nos tecidos. O plástico se transforma em fios e entra na fabricação de sofás, cobertores e todo o tipo de roupa de poliéster.

O trabalho normalmente começa nas mãos de catadores e cooperativas. “É o material mais fácil de se trabalhar porque é limpo, não tem contaminação”, diz uma catadora.

O número de fábricas de reciclagem no Brasil saltou de 175 para 425. Só que sem matéria-prima as fábricas produzem 30% menos do que poderiam. O valioso plástico moído está ficando cada vez mais raro não é por falta de esforço de catadores, sucateiros e cooperativas que fazem um trabalho de formiguinha e ajudam o Brasil a ser um dos países que mais reciclam garrafas pet no mundo. A gente só não ocupa a capacidade das fábricas e não aumenta a produção porque as cidades não estão fazendo a parte delas.

São mais de 5 mil municípios pelo Brasil. Mas, segundo a Abipet, só 443 fazem a coleta seletiva do lixo.

“Então, hoje, boa parte das recicladoras do Brasil trabalham com ociosidade”, diz Auri Marçon, da Associação Brasileira da Indústria do PET.

O Brasil recicla 56% das garrafas pet, mas ainda desperdiça mais de 100 mil toneladas, por ano, de um material tão útil e, em todos os sentidos, incrivelmente bonito.

fonte:http://g1.globo.com/

publicado por adm às 23:44

Fevereiro 19 2012
Ao contrário do que acontece em Portugal, o catador é uma profissão legal e regulamentada no Brasil. É reconhecido na lei brasileira como um profissional autónomo, que pode estar associado a uma cooperativa, e cuja função é recolher, seleccionar e transportar material reciclável na via pública e nos estabelecimentos, para venda ou uso próprio.

Segundo estimativas da associação Cempre-Compromisso Empresarial para a Reciclagem, em 2010 existiam cerca de um milhão de catadores de materiais recicláveis no país.

A quase inexistência de sistemas municipais de recolha selectiva potencia a actividade: num total de 5565 municípios brasileiros, apenas 900 têm estes sistemas. E tendo em conta que a produção de lixo tem aumentado nos últimos anos - em 2010, cada habitante produziu cerca de 378 quilos de lixo, perfazendo 61 milhões de toneladas -, os catadores têm uma função indispensável.

Estima-se que estes profissionais contribuam com cerca de 90% de todo o material que alimenta a indústria brasileira de reciclagem. No entanto, a actividade não é bem vista pela sociedade, não obedece a horários - trabalham até 12 horas por dia e carregam mais de 200 quilos de lixo - e é mal remunerada.

Apenas 13 mil profissionais estão organizados em cooperativas, associações ou grupos. Os restantes trabalham por si nas ruas, em lixeiras e aterros. São, na maioria, homens, com o ensino básico incompleto, e cerca de 50% têm menos de 45 anos. Muitos são crianças, com menos de 14 anos.

Em 2010, o Governo aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que visa eliminar as lixeiras até 2014 e obriga os municípios a criarem um plano de gestão de resíduos. Os municípios que aplicarem programas de recolha selectiva recorrendo a cooperativas ou associações de catadores de materiais serão beneficiados financeiramente. 

fonte:http://www.publico.pt/Lo

publicado por adm às 18:40

Dezembro 27 2011

O Ministério do Meio Ambiente elaborou um plano para promover a reciclagem de pequenos aparelhos eletrônicos, incluindo telefones celulares, câmeras digitais e outros 14 itens, os quais contém metais valiosos.

O ministério também irá, em princípio, solicitar aos exportadores de bens eletrônicos de consumo usados a obter aprovação do ministério do meio ambiente, disseram oficias.  O ministério vai apresentar uma pertinente legislação à uma sessão ordinária da Assembleia no próximo ano, com o intuito de implementar o plano em 2014, salientaram os oficiais.

No momento, grande parte dos bens eletrônicos usados são jogados em aterros ou exportados.

Sob o plano, de 70 a 80 tipos de eletrônicos serão reciclados e o ministério está designando 16 itens tais como celulares, câmeras digitais, dicionários eletrônicos e consoles de games portáteis.

Estes itens foram o alvo, já que eles contêm grandes quantidades de metais raros e preciosos, além de serem fáceis de reciclar devido às suas pequenas dimensões; em geral medindo menos de 30 centímetros em um lado.

O Japão já tem uma lei de reciclagem de televisores, ares condicionados, refrigeradores, freezers, máquinas de lavar louça e secadoras.

O ministério também reforçará os regulamentos nas exportações de pequenos eletrônicos de uso doméstico, já que muitos itens são ilegalmente descartados, informaram oficiais.

 

Fonte:  http://atualidade.portalmie.com

publicado por adm às 09:00
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Dezembro 22 2011

Em 2011, o Brasil retirou 34 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos de circulação e se consolidou como líder mundial deste tipo de reciclagem. Em entrevista ao Rural Meio-Dia, o presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), João Cesar Rando, destacou o papel de agricultores e pecuaristas para o sucesso do sistema.

- Terminamos o ano de 2011 celebrando a grande adesão dos agricultores no Brasil - comemora.

Segundo Rando, a lavagem e devolução de embalagens se tornou rotina no campo, a partir do esforço integrado de todos os elos da cadeia. Ele acredita que após constante divulgação da política nacional de resíduos sólidos, cerca de 95% dos agricultores aderiram à causa e consideram a lei positiva.

Ao todo, 421 postos de recebimento arrecadam embalagens em todo o país e, após segregação e limpeza, encaminham para 114 unidades centrais, que são responsáveis pela inspeção final e compactação em fardos.

Rando aponta que o sistema, que é chamado de Campo Limpo, é referência no mundo. Ele lembra que, além da divulgação na mídia, um trabalho de conscientização também é realizado junto à comunidade. A iniciativa ganhou inclusive uma data comemorativa, em 18 de agosto. De acordo com o presidente do Inpev, as unidades abrem as portas para o público neste dia e oferecem orientação sobre o ciclo de vida das embalagens.

- A partir desses trabalhos, as expectativas para 2012 são muito boas. Há uma política nacional de resíduos sólidos, que faz com que os setores tenham que tratá-los adequadamente pós-consumo. Isso faz com que trabalhemos não só com embalagens de agroquímicos, mas também outros projetos, como na área de saneantes - diz.

fonte:http://www.sonoticias.com.br/

publicado por adm às 11:51
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Dezembro 20 2011

Uma notícia boa no ramo da reciclagem para nós, brasileiros. No último dia 14 foi divulgado o 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet). Nele, os dados apontam um aumento de 7,6% do ano retrasado para o passado.

Em 2010 foram recicladas 262 mil toneladas de PET, o que equivale a 55,8% do total dessas garrafas no País. Para chegar a esses números, 409 empresas do setor de 4 cidades (São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) participaram do levantamento.

Os principais colaboradores com essa ação são os catadores. Segundo as organizações, eles representam 47% de todos os fornecedores. O material reciclado é transformado, em sua maioria, em: produtos têxteis (38%), resinas insaturadas e alquídicas (19%) - destinadas à base de tintas e construção civil, com revestimento de piscinas e banheiras, entre outras – e embalagens (17%). 

Porém, mesmo com esses números positivos, integrantes da Abipet alertam para alguns problemas graves ainda presentes neste setor. Os mais relevantes entre eles são a indisponibilidade de mão-de-obra suficiente, a urgente implantação da coleta seletiva em todo o país e a disseminação da cultura da separação das embalagens na sociedade.

A solução para todos eles foi determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos até agosto de 2014. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008-2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atualmente apenas 17,8% dos municípios fazem coleta.

Para saber quais são os locais que fazem este tipo de serviço, foi utilizada a ferramenta Google Maps. Segundo o site “atualmente são mais de 2 mil pontos e funcionam como um alerta à sociedade, para poder participar”.

A própria Associação Brasileira da Indústria do PET possui uma iniciativa nesta área. DenominadaLevPET, ela foi implantada em novembro de 2010 com o intuito de pesquisar os lugares onde as pessoas poderiam entregar as garrafas de plásticos no país. Foram encontrados Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), diversas cooperativas e também postos de coleta em ONGs (Organizações Não-Governamentais).

fonte:http://www.canalazultv.ig.com.br

publicado por adm às 11:50
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Novembro 20 2011
Sarja, lona e jeans reciclado são algumas das novidades que serão destacadas pela empresa na feira Zero Grau, em Gramado (RS), a partir desta segunda-feira. Os produtos são fabricados com garrafas PET e resíduos de indústrias têxteis.
 
A gama de cores e texturas oferecida pela EcoSimple para o setor calçadista está ganhando novos padrões. Fabricante de tecidos sustentáveis, a empresa está lançando durante o evento as sarjas Rustik e Tri.FT, a Lonita e o Ecoblue&denin (jeans reciclado). “São novos tecidos para o segmento calçadista, que aliam à sustentabilidade características como maciez, resistência e design”, ressalta o Diretor Claudio Rocha. Os lançamentos ocorrerão durante a feira Zero Grau - Salão de Tendências em Calçados e Acessórios, de 21 a 23 de novembro, no ExpoGramado, em Gramado/RS.
 
Os novos tecidos seguem o mesmo processos produtivo das demais linhas EcoSimple, fabricadas a partir de aparas, retalhos descartados de confecções e garrafas PET. Esses descartes são coletados junto às confecções e encaminhados às cooperativas, onde o material é separado por cor. “Depois dessa triagem são realizadas as etapas de reciclagem, fiação e tecimento.”, relata o Diretor. 
 
Em razão do processo totalmente sustentável, cada metro de tecido EcoSimple produzido elimina 480 gramas de resíduo têxtil e oito garrafas pet do meio ambiente. “Este é o nosso principal diferencial, oferecemos ao mercado tecidos 100% sustentáveis, reciclados e reciclável”, reforça Claudio Rocha. A tecnologia rendeu à empresa importantes premiações, entre elas a vitória na categoria Materiais Inovadores do GreenBest, primeiro prêmio de consumo e iniciativas sustentáveis com abrangência nacional; e premiação também na categoria têxtil do Prêmio Idea Brasil 2011, versão brasileira do americano IDEA Awards, promovido há mais de 30 anos pelo IDSA – Industrial Designers Society of America. Em 2010, a empresa também conquistou o PrêmioPlaneta Casa, da Editora Abril, na categoria Produto de Decoração.
 
A EcoSimple, sediada em Americana (SP), estará presente na Zero Grau através do projeto Materiais com Inovação Tecnológica e Materiais Ecologicamente Corretos, do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC). O estande do projeto estará no mezanino da feira. Mais informações sobre a empresa podem ser obtidas no site www.ecosimple.com.br ou pelo telefone (19) 3469.4951.
fonter:http://www.segs.com.br/i
publicado por adm às 19:00

Novembro 14 2011

A Ecoplástica Triex é a única no mundo feita com 80% de resina reciclada dos próprios galões de defensivos agrícolas

Há onze anos, quando o governo estabeleceu a legislação que determinava o recolhimento e destinação final dasembalagens de agrotóxicos pelos fabricantes (Lei 9.974/00), as empresas do segmento não sabiam muito bem o que fazer com os envases que retornariam do campo. No entanto, em 2008, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (impEV) criou a Campo Limpo Reciclagem & Transformação de Plásticos, empresa que deveria propor soluções para fechar o ciclo de gestão das embalagens dentro da própria cadeia de produção. 

Foi com esse objetivo que a empresa desenvolveu uma embalagem produzida a partir da reciclagem dos galões dedefensivos agrícolas feitos de plástico rígido. “A Ecoplástica Triex é a única embalagem de agrotóxicos do mundo feita com 80% de material reciclado”, afirma João Cesar Rando, presidente da Campo Limpo. A empresa espera fechar 2011 com a produção de 2 milhões de embalagens de 20 litros. 

Como explica Rando, o que, a princípio, era um problema para o setor, transformou-se em mais uma forma de ganhar dinheiro. “Conseguimos encontrar uma forma de dar destinação ambientalmente correta às embalagens e ainda capturar valor dentro da cadeia”, explica. A cada 100 embalagens Ecoplástica de 20 litros produzidas, evita-se a emissão de 3,6 quilos de CO2 equivalente na atmosfera. Hoje, a empresa confecciona envases de 5 e 20 litros.

 

Ecoplástica Triex foi a primeira embalagem reciclada a receber a certificação UN, das Nações Unidas, o que garante que ela passou por testes rigorosos de resistência, pressão e empilhamento. “A embalagem é feita com três camadas: a primeira e a última confeccionadas com 15% e 5%, respectivamente, de resina virgem (RPC), e a intermediária construída com 80% de resina reciclada”, explica Rando. 

Uma das primeiras empresas do ramo de defensivos agrícolas a substituir os galões de herbicidas pela Ecoplástica Triex foi a Monsanto. “A embalagem já está sendo usada em 30% do volume de produção envasada em recipientes de 20 litros”, afirmou Leonardo Mattos, gerente-geral da unidade de São José dos Campos. Também já aderiram à embalagem reciclada empresas como SyngentaFMC e Ihara.

fonte:http://revistagloborural.globo.com/

publicado por adm às 21:57
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