Reciclagem

Novembro 20 2011
Sarja, lona e jeans reciclado são algumas das novidades que serão destacadas pela empresa na feira Zero Grau, em Gramado (RS), a partir desta segunda-feira. Os produtos são fabricados com garrafas PET e resíduos de indústrias têxteis.
 
A gama de cores e texturas oferecida pela EcoSimple para o setor calçadista está ganhando novos padrões. Fabricante de tecidos sustentáveis, a empresa está lançando durante o evento as sarjas Rustik e Tri.FT, a Lonita e o Ecoblue&denin (jeans reciclado). “São novos tecidos para o segmento calçadista, que aliam à sustentabilidade características como maciez, resistência e design”, ressalta o Diretor Claudio Rocha. Os lançamentos ocorrerão durante a feira Zero Grau - Salão de Tendências em Calçados e Acessórios, de 21 a 23 de novembro, no ExpoGramado, em Gramado/RS.
 
Os novos tecidos seguem o mesmo processos produtivo das demais linhas EcoSimple, fabricadas a partir de aparas, retalhos descartados de confecções e garrafas PET. Esses descartes são coletados junto às confecções e encaminhados às cooperativas, onde o material é separado por cor. “Depois dessa triagem são realizadas as etapas de reciclagem, fiação e tecimento.”, relata o Diretor. 
 
Em razão do processo totalmente sustentável, cada metro de tecido EcoSimple produzido elimina 480 gramas de resíduo têxtil e oito garrafas pet do meio ambiente. “Este é o nosso principal diferencial, oferecemos ao mercado tecidos 100% sustentáveis, reciclados e reciclável”, reforça Claudio Rocha. A tecnologia rendeu à empresa importantes premiações, entre elas a vitória na categoria Materiais Inovadores do GreenBest, primeiro prêmio de consumo e iniciativas sustentáveis com abrangência nacional; e premiação também na categoria têxtil do Prêmio Idea Brasil 2011, versão brasileira do americano IDEA Awards, promovido há mais de 30 anos pelo IDSA – Industrial Designers Society of America. Em 2010, a empresa também conquistou o PrêmioPlaneta Casa, da Editora Abril, na categoria Produto de Decoração.
 
A EcoSimple, sediada em Americana (SP), estará presente na Zero Grau através do projeto Materiais com Inovação Tecnológica e Materiais Ecologicamente Corretos, do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC). O estande do projeto estará no mezanino da feira. Mais informações sobre a empresa podem ser obtidas no site www.ecosimple.com.br ou pelo telefone (19) 3469.4951.
fonter:http://www.segs.com.br/i
publicado por adm às 19:00

Novembro 14 2011

Grande parte do material dos automóveis em fim de vida já é reciclada e volta a ser usada para dar origem a vigas para construção, pavimento para parques infantis ou peças de cerâmica.

O director-geral da Valorcar, Ricardo Furtado, explicou hoje à agência Lusa que, actualmente, cerca de 85 por cento do material que compõe os automóveis é valorizado depois dos veículos serem reciclados.

Na estatística europeia sobre reciclagem de automóveis do Eurostat, referente a 2009, Portugal aparece em 9º lugar entre os 27 Estados-membros, frisou o responsável.

Depois de recolhidos nos centros de abate, os veículos são desmantelados, os vários materiais que os compõem são separados e enviados para uma opção de reciclagem "específica e especializada".

Ricardo Furtado avança como exemplo o metal, que é enviado para a siderurgia nacional, novamente fundido e transformado em vigas para construção.

A borracha dos pneus é aproveitada para o fabrico de pavimento para parques infantis ou para relvados sintéticos.

Todo o vidro recolhido dos automóveis e encaminhado para reciclagem destina-se, por exemplo, à produção de peças de cerâmica, enquanto os óleos são regenerados.

A rede da Valorcar coordena a actividade de 71 operadores certificados que no terreno recolhem os carros.

fonte:http://www.dn.pt/i

publicado por adm às 21:59

Novembro 14 2011

A Ecoplástica Triex é a única no mundo feita com 80% de resina reciclada dos próprios galões de defensivos agrícolas

Há onze anos, quando o governo estabeleceu a legislação que determinava o recolhimento e destinação final dasembalagens de agrotóxicos pelos fabricantes (Lei 9.974/00), as empresas do segmento não sabiam muito bem o que fazer com os envases que retornariam do campo. No entanto, em 2008, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (impEV) criou a Campo Limpo Reciclagem & Transformação de Plásticos, empresa que deveria propor soluções para fechar o ciclo de gestão das embalagens dentro da própria cadeia de produção. 

Foi com esse objetivo que a empresa desenvolveu uma embalagem produzida a partir da reciclagem dos galões dedefensivos agrícolas feitos de plástico rígido. “A Ecoplástica Triex é a única embalagem de agrotóxicos do mundo feita com 80% de material reciclado”, afirma João Cesar Rando, presidente da Campo Limpo. A empresa espera fechar 2011 com a produção de 2 milhões de embalagens de 20 litros. 

Como explica Rando, o que, a princípio, era um problema para o setor, transformou-se em mais uma forma de ganhar dinheiro. “Conseguimos encontrar uma forma de dar destinação ambientalmente correta às embalagens e ainda capturar valor dentro da cadeia”, explica. A cada 100 embalagens Ecoplástica de 20 litros produzidas, evita-se a emissão de 3,6 quilos de CO2 equivalente na atmosfera. Hoje, a empresa confecciona envases de 5 e 20 litros.

 

Ecoplástica Triex foi a primeira embalagem reciclada a receber a certificação UN, das Nações Unidas, o que garante que ela passou por testes rigorosos de resistência, pressão e empilhamento. “A embalagem é feita com três camadas: a primeira e a última confeccionadas com 15% e 5%, respectivamente, de resina virgem (RPC), e a intermediária construída com 80% de resina reciclada”, explica Rando. 

Uma das primeiras empresas do ramo de defensivos agrícolas a substituir os galões de herbicidas pela Ecoplástica Triex foi a Monsanto. “A embalagem já está sendo usada em 30% do volume de produção envasada em recipientes de 20 litros”, afirmou Leonardo Mattos, gerente-geral da unidade de São José dos Campos. Também já aderiram à embalagem reciclada empresas como SyngentaFMC e Ihara.

fonte:http://revistagloborural.globo.com/

publicado por adm às 21:57
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Novembro 12 2011

A Coca-Cola divulgou na quarta-feira, 9 de novembro, que se compromete a reciclar todos os frascos plásticos transparentes (os seus e os da concorrência) que serão coletados nas Olimpíadas de Londres em 2012 e nos Jogos Paraolímpicos.

Para que seja possível reciclar todo recipiente de PET que for descartado no Parque Olímpico, a multinacional irá contar com a ajuda da companhia responsável pela gestão do lixo nos jogos, a Sita UK. A Coca-Cola estima que o plano de reciclagem ficará responsável por um quinto de todos os resíduos produzidos nos locais dos jogos.

Com o material coletado, a empresa pretende produzir 80 milhões de novas garrafas da marca, que serão fabricadas nas seis semanas seguintes ao encerramento das Olimpíadas de 2012. Todas a novas embalagens produzidas utilizarão a tecnologia PlantBottle que possui em sua composição 30% de etanol de cana-de-açúcar.

Além das metas de reciclagem, a Coca-Cola contou que pretende distribuir seus produtos por meio de um depósito mais ecológico localizado na cidade de Dagenham em Londres. A entrega será feita por 14 novos caminhões movidos a biogás e dotados de refrigeradores livres de HFC (gases hidrofluorcarbonetos, causadores do buraco na camada de ozônio).

De acordo com a Coca-Cola, todo esse investimento tem o intuito de ajudar a reduzir em um terço a emissão de gás carbônico de sua distribuição.

Fonte: EcoDesenvolvimento

publicado por adm às 18:58

Novembro 09 2011

Em movimento para impedir os impactos ambientais, a China vai colocar em prática um sistema completo e avançado para reciclar 70% dos resíduos produzidos no país

Em movimento para impedir os impactos ambientais, a China vai colocar em prática um sistema completo e avançado para reciclar 70% dos resíduos produzidos no país, até 2015.

 

O sistema deve caracterizar uma rede completa de coleta de resíduos, com tecnologias avançadas, bom funcionamento, classificação e padrão de gestão. Os resíduos de produtos importantes incluem: metal, papel, plástico, vidro, pneus, carros e aparelhos eletrônicos.

"É extremamente urgente que se estabeleça um sistema. A ausência disto não só impede a reciclagem dos recursos, mas também representa uma ameaça iminente para o meio ambiente", divulgou a agência de notícias oficial do governo - Xinhua.

Para acelerar a construção do sistema, as diretrizes incentivam um amplo conjunto de investimentos em prol da iniciativa. Segundo a agência, as pequenas e médias empresas, bem como os trabalhadores de saneamento individuais, devem ser empregados para realizar o trabalho de coleta, acrescentando que as políticas favoráveis ​​em termos de financiamento e uso da terra também estarão disponíveis.

Além disso, a proposta inclui o "direito estendido" de produtores e vendedores para facilitar a reciclagem, sob o qual, conveniência e reciclagem eficientes devem ser levadas em consideração durante a concepção e fabricação de produtos.

No 12º Plano Quinquenal (2011-2015), a China prometeu construir uma economia circular através de um padrão de desenvolvimento sustentável, além de promover energia e conservação dos recursos e redução de emissões.

Em 2009, a China reciclou 140 milhões de toneladas de resíduos, resultando em 500 bilhões de yuans, aproximadamente R$ 137 bilhões, de acordo com um comunicado do Ministério do Comércio chinês.

fonte:http://exame.abril.com.br/e

publicado por adm às 22:30
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Novembro 05 2011

Os lares ingleses estão a reciclar, reutilizar e adubar mais de 40% dos seus resíduos, de acordo com estatísticas governamentais reveladas esta semana. É a primeira vez que tal acontece, apesar de o objectivo para 2020, tendo em conta os próprios objectivos da União Europeia, ser superar os 50%.

Os números da Defra (Department for Environment, Food and Rural Affairs) indicam que 41,2% dos resíduos dos lares ingleses foram enviados para reciclagem entre Abril de 2010 e Março de 2011, mais 1,5% que no ano anterior. Ainda assim, esta é uma percentagem mais baixa que a última contagem.

Por outro lado, as famílias inglesas geraram menos 1% de lixo, nestes 12 meses, que no período homólogo, para as 23,5 milhões de toneladas, o equivalente a 449 kgs por pessoa. O lixo enviado para as lixeiras diminuiu em 8,8%.

De acordo com o Business Green, das 357 áreas geográficas analisadas, 230 melhoraram a sua performance, 40 continuaram iguais e 87 pioraram.

“A reciclagem faz agora parte do nosso dia-a-dia e estamos a enviar menos resíduos para as lixeiras. São boas notícias para os cidadãos, municípios e ambiente, mas podemos fazer muito mais”, explicou o ministro inglês como pelouro dos resíduos e reciclagem, Lord Taylor.

Este tema, de resto, foi alvo de uma polémica recente em Inglaterra, com grupos ambientais a criticarem a chamada Waste Review, publicada no início do ano e que faz depender os objectivos de reciclagem de medidas voluntárias. Estes grupos criticaram também os planos do Governo em recuperar as recolhas de lixo semanais, uma vez que esta medida torna mais fácil aos cidadãos livrarem-se do lixo – e, sendo assim, produzirem-no em maior escala.

fonte:http://www.greensavers.pt/

publicado por adm às 00:12

Novembro 05 2011

A Lipor, entidade responsável pela gestão de resíduos urbanos do Grande Porto, recebeu cerca de 3500 toneladas de resíduos provenientes de cemitérios em 2010, mais 6% que no ano anterior.

Grande parte destes resíduos verdes provém dos cemitérios dos oito municípios associados e traduz-se maioritariamente em ramos e flores, copos de velas, pequenas lamparinas e pilhas, papel, cartão, plásticos, embalagens de detergentes ou garrafas de água, vidros e inertes (pedras, mármores, floreiras de cimento).

Este tipo de resíduos, em especial os copos de velas, é enviado desde Agosto deste ano para a Reciol – Reciclagem de Óleos - para serem reciclados. No total, já foram enviadas cerca de 18,5 toneladas deste material para valorização através desta empresa.

Em Outubro de 2009 a Lipor recebia resíduos apenas de 86 cemitérios e hoje recebe já de 104.

fonte:http://sol.sapo.pt/i

publicado por adm às 00:10

Novembro 05 2011

A logística reversa consiste em extrair de bens já utilizados insumos para a produção de novos produtos. Essa é a técnica adotada pelo analista de informática João Batista de Barros, 53 anos, para reciclar material eletrônico. O empresário criou a empresa DIOXL em 2009 e contou com a ajuda do Sebrae no DF para colocar a ideia em prática. Em menos de três anos de existência, o negócio já começa a se expandir.

 

A empresa que, no início, reciclava apenas as partes de ferro e plástico, já começa a dedicar-se a placas de memória e processadores. “Vamos dar início à nova fase em janeiro. Já temos 12 toneladas de material estocado. O ideal é processar oito toneladas por mês”, explica João.

Por meio da logística reversa, a DIOXL extrai, além do plástico e do ferro, substâncias poluentes como manganês, zinco e cloreto de amônia de equipamentos obsoletos. Essas substâncias podem ser utilizadas na produção de outros produtos. “São materiais muitos pesados que, se não tiverem à destinação adequada, contaminam o meio ambiente, principalmente o lençol freático”, alerta o empreendedor.

João teve a ideia de abrir a empresa após assistir uma palestra sobre os problemas ambientais provocados pelo lixo eletrônico quando terminou o curso de tecnólogo em redes. “A minha monografia foi focada no tratamento de resíduos eletrônicos pelo processo de reverter a matéria prima de um equipamento usado em insumo para outra máquina”, reitera.

O trabalho passou pela banca do curso, mas João não se deu por satisfeito. Apresentou a ideia ao Sebrae no DF que avaliou a possibilidade de execução do projeto. Depois, recorreu de novo à instituição para elaborar o plano de negócios da empresa. “Foi o Sebrae também que ajudou a fazermos o registro da empresa e nos incentivou a alugar um espaço físico para a empresa que, antes, funcionava virtualmente e em salas compartilhadas”, lembra João. Hoje, a DIOXL realiza a reciclagem dos produtos em um galpão alugado em Ceilândia.

“No começo foi tudo muito difícil. Não tínhamos recursos financeiros e nem parâmetros para estruturar a empresa e dar início às atividades de reciclagem. Graças ao apoio do Sebrae conseguimos levar a ideia inovadora adiante”, conta. Atualmente, a empresa tem parcerias com cooperativas de material reciclado e conta com a ajuda de professores das universidades de Brasília e federal do Rio Grande do Sul para dar início à reciclagem de circuitos internos de eletrônicos.

fonte:http://exame.abril.com.br/

publicado por adm às 00:10
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Novembro 03 2011

Em Sergipe, um novo conceito sobre reciclagem começa a surgir com a iniciativa de um casal de empreendedores, a partir de investimentos na ordem de R$ 200 mil para reciclar óleo comestível e usá-lo como matéria-prima na fabricação de produtos de limpeza. Com este espírito, nasceu, há cerca de nove anos, a ideia de dar uma destinação consciente ao óleo comestível descartado em restaurantes e por pequenos vendedores ambulantes que trabalham com frituras na capital sergipana.

E foi por acaso. Por coincidência, há cerca de nove anos, o casal Rome Silva Freire e Rejane Lemos Freire, ambos com 36 anos, recebeu a visita inesperada de um empresário carioca. Eles não se conheciam, mas o vínculo foi a Kombi do casal estacionada na residência deles no bairro América. “Foi uma coisa de Deus, não tem como não ter sido aquela visita uma coisa mandada por Deus”, acredita Rejane Lemos.

Ela conta que o empreendedor (cujo nome não foi revelado) bateu na porta da residência dela com o intuito de alugar a Kombi que eles possuíam. “A Kombi estava estacionada na garagem e ele bateu na porta perguntando se meu marido

Óleo que seria jogado  nos dutos

tinha interesses de alugá-la”, lembra. “Meu marido disse que sim, desde que o motorista fosse ele. E foi aí que tudo começou”, diz. No início, Rome era apenas motorista. No entanto, com o passar dos dias, o empreendedor teve que retornar ao Rio de Janeiro para resolver problemas familiares, propôs sociedade e Rome acabou assumindo os negócios porque o empresário desistiu de atuar em Sergipe. “Como ele não mais voltou, meu marido e eu acabamos fazendo a reciclagem do óleo no quintal da nossa casa para vendê-lo a uma fábrica de sabão”.

Estava no pequeno quintal de casa o protótipo da JCS Recigraxe, que já está sendo erguida no Cantinho do Céu, no município de São Cristovão. “A gente vendeu carro, imóvel e investimos todas as nossas economias aqui. Agora a gente só faz a coleta e faz negócio com uma fábrica de produtos de limpeza, mas nossa ideia é abrir nossa própria fábrica, para fabricar produtos de limpeza com todo o óleo reciclado”, diz Rejane. Rome prefere o silêncio, transferindo para a esposa a responsabilidade pelas entrevistas.

A ideia se expande. O casal já está iniciando parcerias para instalar empreendimento semelhante nos Estados do

Sérgio Borges: trabalhando com pesquisa

Maranhão e Piauí. Em São Luís, capital do Maranhão, os entendimentos estão avançados e, em breve, os caminhos se abrirão em Terezinha, no Piauí. Pelo menos são estas as pretensões do casal empreendedor.

Negócio formidável

Foi no Cantinho do Céu, no município de São Cristovão, que o casal encontrou o espaço ideal para abrir a célula da fábrica de reciclagem. O empreendimento ainda opera em fase operacional, aguardando apenas a licença de órgãos ambientais para prosperar. Antes mesmo de atuar na fabricação de produtos de limpeza, o empreendimento já vinga com cinco empregados agindo na reciclagem do óleo comestível. Os serviços que eram feitos artesanalmente já progrediu, passando a ser executados em maquinários, que incluem caldeiras, centrífugas, reatores de tratamento, conduzidos pelo controlador de produção Josan Lemos. “Estamos só fazendo o beneficiamento do óleo, mas futuramente já estamos com equipamentos adequados para fornecer produtos de limpeza”, garante o controlador de produção.

Josan Lemos: cuidando dos equipamentos

Nesta atividade específica, relacionada ao beneficiamento do óleo comestível, o casal empreendedor já desfruta de parcerias com alguns restaurantes instalados em Aracaju, vendedores ambulantes que residem no próprio bairro América, algumas lojas de supermercado e até moradores, na própria comunidade onde o casal reside.

Para a coleta, o casal instala vasilhames específicos em alguns pontos da cidade, recipientes identificados como bombonas, de variados tamanhos, com capacidade para armazenar 25 litros, 50 litros e 100 litros de óleo. No momento, são coletados algo em torno de 3 mil litros de óleo comestível por semana. Na parceria, aqueles que se dispõem a ofertar o óleo comestível usado recebem, em troca, material de limpeza.

Um negócio formidável, na ótica da empresária Ivana Soalheiro, sócia-proprietária de um restaurante de médio porte em Aracaju, parceira da Recigraxe. “É uma coisa que vem em nosso próprio benefício”, considera a empresária, numa referência não apenas à economia que conseguiu conquistar com a aquisição de material de limpeza, mas o gesto associado à contribuição ao meio ambiente. “A natureza está tão desgastada que buscamos parceiros para não jogar o óleo que usamos no assado na natureza”, diz a empresária.

Ivana Soalheiro: negócios pelo meio ambiente

Com o gesto, a dona do restaurante consegue coletar cerca de R$ 100 litros de óleo comestível ao mês, que seriam, em outras épocas, lançados nas famosas ‘caixas de gordura’. “Fazemos sim economia, mas a questão não está no valor. A questão está no gesto para evitar jogar os descartáveis no lixo”, comenta. “São coisas mínimas que ajuda demais a natureza”, resume.

Educação Ambiental

O empreendimento ainda passa por fase de licença ambiental, mas já proporciona a abertura de novos negócios. A Aimberê Ambiental, uma empresa de consultoria, por exemplo, nasceu justamente com o objetivo de prestar serviços à JCS Recigraxe para desenvolver campanhas de conscientização junto à população para a importância de dar uma destinação politicamente correta ao óleo comestível, comumente despejado nos dutos e caixas coletoras de condomínios e restaurantes e até mesmo diretamente nos esgotos domésticos da cidade.

“Fundamos a Aimberê Ambiental para prestar serviços na área de educação ambiental para fazer um estudo prévio de comportamento da comunidade no tocante à adesão do projeto de coleta de óleo comestível”, informa o professor Sérgio Cardoso Borges, tutor do Centro de Educação Superior à Distância da Universidade Federal de Sergipe (UAB/Cesad/UFS), sócio da nova empresa. “Vamos trabalhar com a vertente do desenvolvimento sustentável pedagógico”, explica.

Local onde há o beneficiamento do óleo

O trabalho será desenvolvido em bairros, escolas públicas e privadas, condomínios e igrejas de religiões distintas. O primeiro trabalho será iniciado no Conjunto Orlando Dantas. E por que o Orlando Dantas? “Há indícios que o bairro é um dos mais solicitados para realização de serviços de manutenção da rede de esgoto”, responde o professor. Segundo analisa, um dos grandes problemas ocasionados pelo entupimento da rede de esgoto é causado pelo lançamento indiscriminado na rede de esgoto do óleo comestível descartado.

Além de desenvolver campanhas educativas, a Aimberê Ambiental pretende distribuir ecopontos de coleta de óleo em locais estratégicos, de forma que a comunidade dispense nestes vasilhames o óleo que costuma despejar na rede de esgoto do bairro. “O Orlando Dantas é composto por 5.922 domicílios e seu potencial de resíduo de fritura é de 12 toneladas ao ano. Portanto, são 12 toneladas de resíduos do óleo comestível que são jogadas indiscriminadamente nos dutos, se descartados de forma irregular”, considera o professor. “Vamos trabalhar na perspectiva de fazer parcerias e gerar impacto de mudança de hábito na comunidade, um trabalho voltado para a coleta do óleo, vislumbrando a geração de renda e trabalho”, comenta o professor.

Fica a dica. Os interessados em fazer parceria com a JCS Recigraxe na coleta de óleo comestível já usado podem entrar em contato com os empreendedores pelo telefones 3259 – 7377; 9991 – 2597 ou 9811 – 7379.

 

fonte:http://www.infonet.com.br/

publicado por adm às 22:52
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Novembro 03 2011

Separar o lixo reciclável em casa é algo muito mais simples do que parece. Porém, pouca gente sabe disso. O resultado? Falta de engajamento. Para mostrar que a tarefa é simples (e traz resultados expressivos), elaboramos um guia prático, com perguntas e respostas. Dois especialistas nos ajudaram nessa tarefa: Eduardo Antonio Licco, professor do curso de Administração em Gestão para a Sustentabilidade, do Centro Universitário Senac, e André Vilhena, diretor executivo da ONG Cempre(Compromisso Empresarial para a Reciclagem), que difunde informações sobre reciclagem.

 

Também vamos ajudar você a encontrar oslocais próximos da sua casa que recebem o lixo reciclável. Sim, você não precisa enfrentar longas distâncias para ser ecologicamente correta. Agora não tem mais desculpa para não colaborar. Confira! 

1) QUAL É A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM? 

André Vilhena, do Cempre - A reciclagem traz benefícios econômicos, sociais e ambientais. Quanto ao meio ambiente, a reciclagem diminui a pressão sobre os aterros, o que é importante, porque muitos já chegaram ao limite. Reciclar também significa reduzir a utilização de recursos naturais pela indústria, poupando o meio ambiente, além de diminuir o custo da matéria-prima e o gasto energético no processo fabril. Além disso, a reciclagem gera renda para os catadores de materiais recicláveis, que têm garantia de trabalho remunerado. 

2) É PRECISO SEPARAR, EM CASA, OS MATERIAIS DE ACORDO COM O TIPO DE CADA UM, OU SEJA, PLÁSTICO, PAPEL, ALUMÍNIO E VIDRO? 

André Vilhena, do Cempre - Não. Basta separar o que é seco do que é úmido, como restos de comida. A triagem é feita depois, pelas cooperativas de catadores. 

3) É PRECISO LAVAR TODAS AS EMBALAGENS ANTES DE ENCAMINHÁ-LAS PARA A RECICLAGEM? POSSO ENCAMINHAR UM GUARDANAPO SUJO, POR EXEMPLO? E UM COPINHO COM RESTOS DE CAFÉ? O PAPEL DE UMA BITUAC DE CIGARRO POR SER RECICLADO? 

André Vilhena, do Cempre - Você não deve lavar as embalagens, porque essa atitude gera um outro problema ambiental, que é o desperdício de água. Use a água da lavagem da louça apenas para enxaguar os recipientes, quando for o caso. 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Um guardanapo sujo tem destinação mais adequada sendo descartado no lixo comum. Copinhos de café são recicláveis, mesmo sem lavagem. Não há praticidade nem economicidade na reciclagem de papel em bitucas de cigarro. O que manda é o bom senso. 

4) O QUE PODE SER RECICLADO, AFINAL? 

André Vilhena, do Cempre - Tudo pode ser reciclado, inclusive isopor, lâmpadas fluorescentes e pilhas. O isopor deve ser separado em casa, assim como o plástico e o papel, por exemplo. Quanto às pilhas, uma opção é levá-las aos postos do Papa-Pilhas, que existem em vários pontos das cidades. Se a pilha for alcalina, ela não terá metais pesados em sua constituição e poderá ser descartada no lixo seco, em casa, junto aos outros materiais recicláveis. Quanto às lâmpadas, é preciso ter cuidado na hora do descarte. Elas não podem ser quebradas, porque têm mercúrio na composição, uma substância poluente. Empresas do Brasil todo reciclam esse tipo de lâmpada. 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Teoricamente, tudo pode ser reciclado. Quem vai decidir se haverá ou não reciclagem é o mercado. Se não houver compensação econômica, material ou energética, a reciclagem não se justifica. Por exemplo, se há maior consumo de água, energia e de insumos para reciclar do que para descartar, não haverá razão para o reaproveitamento. Vale lembrar que a reciclagem de alguns materiais não é aceita. Um exemplo típico são os resíduos hospitalares, como agulhas, seringas e drenos. 

5) Quais materiais acabam indo para o lixo comum porque não existe a noção de que eles podem ser reciclados? 

André Vilhena, do Cempre: a matéria orgânica, os restos de comida e podas de jardinagem. Tudo isso poderia ser reaproveitado por meio da compostagem, que é a transformação da matéria orgânica em adubo e fertilizantes. Isso não ocorre porque falta empenho das prefeituras para coletar, além do baixo investimento em usinas de compostagem. 

6) O QUE DEVO FAZER COM ELETRÔNICOS QUE NÃO USO MAIS, COMO UM CELULAR OU UM TOCADOR DE MP3? 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - A Política Nacional de Resíduos Sólidos especifica que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos eletroeletrônicos são obrigados a implementar sistemas de logística reversa, ou seja, o retorno dos produtos às empresas após seu uso pelo consumidor. Por isso, procure o fabricante e veja qual é a orientação ao final da vida útil do aparelho. Também existem organizações que se dedicam a receber e a doar esses equipamentos quando eles estão em bom estado. Se eles não funcionarem mais, serão desmontados e reciclados. 

7) PARA ONDE DEVEMOS ENCAMINHAR O MATERIAL QUE FOR SEPARADO EM CASA? 

André Vilhena, do Cempre - Se sua cidade não tiver um programa de coleta seletiva estruturado pela prefeitura, você deve levar os materiais a um ponto de entrega voluntária ou encaminhar para uma cooperativa. No site do Cempre, há uma lista que pode ajudar você a encontrá-las. 

8) COMO ORGANIZAR UM PROGRAMA DE COLETA SELETIVA EM CONDOMÍNIOS OU NO TRABALHO? 

André Vilhena, do Cempre - É preciso mobilizar o maior número possível de moradores, demonstrando a importância da iniciativa e mostrando a eles como participar. Depois, é preciso definir os tipos de materiais recicláveis que serão coletados, tendo em vista a demanda de mercado existente nas proximidades, pois ela viabilizará um fluxo constante de saída de material, evitando o acúmulo. 

9) QUAIS MATERIAIS TÊM MAIS VALOR PARA OS CATADORES? 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Alumínio e cobre. 

André Vilhena, do Cempre - Além do alumínio, as garrafas PET, papelão e embalagens longa-vida. 

10) CONHEÇA A “Rota da Reciclagem”, UM MAPA QUE AJUDA A ENCONTRAR UM DESTINO PARA O LIXO DA SUA CASA 

O site Rota da Reciclagem foi criado pela Tetra Pak, com a tecnologia do Google Maps, para facilitar a busca por cooperativas, pontos de entrega voluntária e empresas ligadas à cadeia da reciclagem. Basta digitar o endereço para saber quais são os locais mais próximos da sua casa. De acordo com a Tetra Pak, o buscador conta com mais de 3.400 pontos de coleta seletiva e reciclagem em todo o país. 

fonte:http://revistamarieclaire.globo.com/

publicado por adm às 22:51

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